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Coronavírus e M&A: como reduzir os impactos da pandemia no mercado financeiro?

Atualizado: 17 de abr.

Uma pandemia global assolou centenas de países nos últimos meses. Os impactos provocados pela disseminação do COVID-19 atingem diversos aspectos sociais, inclusive a economia. Como o mercado financeiro vem se comportando nessa crise? É possível fazer uma associação entre coronavírus e M&A? Por enquanto, a única resposta correta é a incerteza geral. Veja, a seguir, algumas considerações sobre os impactos da pandemia na economia, bem como a relação entre coronavírus e M&A.

Contexto atual da pandemia O COVID-19 provocou a paralisação de muitas organizações ao redor do mundo. A grande capacidade de disseminação do vírus fez com que governantes adotassem o distanciamento físico como medida. A quarentena é aplicada em pequenas cidades e grandes metrópoles como forma de conter a pandemia. Esse isolamento afetou duramente diversos setores da economia. Apenas os envolvidos com serviços essenciais não tiveram suas atividades severamente comprometidas. Diante desse cenário, muitos governos implementaram saídas para apoiar empresários em diversas frentes. A restrição na circulação de pessoas e mercadorias desaquece as atividades comerciais, de serviços e transportes, e esse contexto atual da pandemia trouxe impactos diversos — inclusive nas operações de fusão e aquisição. Coronavírus e M&A guardam uma relação interessante, sobre a qual falamos a seguir.

Impactos do coronavírus no mercado financeiro

Nível global Dados da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) apontam um crescimento da economia global bastante precário. Em novembro de 2019, a expectativa para 2020 era de 2,9%. Porém, com o coronavírus, a situação mudou. A projeção caiu para 2,4%, menor nível desde 2009. Essa baixa tem relação direta com o maior impacto da pandemia no mercado financeiro: a incerteza e seu “efeito cascata”. Empresas passaram a postergar suas decisões de investimento, provocando grande impacto sobre a renda e o emprego. As quedas da bolsa pioram esse cenário. A redução nos preços de ações faz com que o lançamento de novas ofertas se retraia. Em consequência, as empresas não conseguem captar recursos, dificultando suas possibilidades de se financiarem. Um bom exemplo desse efeito cascata são as companhias aéreas. A restrição de circulação provocou grande queda no número de viagens. Não à toa, essas empresas, ao lado das empresas de turismo, encabeçam as maiores quedas no Ibovespa. Além disso, a piora das condições financeiras individuais faz com que pessoas percam sua capacidade de consumo, agravando a situação de comerciantes e fornecedores de diversos insumos. Ao buscar crédito no mercado, essas empresas esbarram nas altas taxas de juros, que sofrem influência do aumento do risco e de taxas negociadas em mercados futuros.

Nível nacional Os impactos da pandemia no mercado financeiro nacional são semelhantes ao cenário global. No entanto, existem particularidades que decorrem de vários fatores, como extensão territorial, adoção do federalismo enquanto sistema de governo e posicionamento econômico do governo federal. Um ponto que merece destaque foi o acionamento de circuit breakers em um mesmo dia em março de 2020. O mecanismo de interrupção do mercado financeiro ocorreu devido a grandes quedas no Ibovespa, o que não ocorria desde 2008, ano da crise financeira internacional. O circuit breaker para conter o pânico do mercado é consequência do momento de incerteza que a pandemia trouxe para o Brasil. Muitos investidores tentaram se desfazer de suas ações ao mesmo tempo. Esse cenário reduziu a estimativa atual de crescimento do PIB do Brasil. O último relatório do Banco Central aponta uma retração, inclusive.

Como reduzir os impactos da pandemia Ao redor do mundo, os governantes procuram formas de lidar com os impactos da pandemia. A primeira medida que muitos países tomaram foi o aumento dos gastos públicos como saída para esta crise. Essa ação governamental se destina a socorrer vários setores. Inicialmente, a preocupação é com o setor de saúde. Aquisição de insumos hospitalares e medicamentos, e a contratação temporária de profissionais são medidas vistas em muitas metrópoles. Empresas relacionadas a remédios e produtos hospitalares se valorizaram bastante nas últimas semanas. Por outro lado, muitas empresas demonstraram grande fragilidade com a crise, especialmente aquelas ligadas ao turismo e à indústria. A desaceleração na produção ou na oferta de serviços demanda ações de socorro por parte dos governos. Em diversos locais, pacotes econômicos de auxílio a empresas foram lançados. Eles incluem mais facilidade na concessão de crédito, postergação no pagamento de tributos, entre outras medidas. No entanto, mesmo neste cenário de crise, repleto de ameaças, surgem também oportunidade. É aí que podemos ver a relação entre coronavírus e M&A.

Momento de ameaças e oportunidades Quedas nas bolsas de valores, circuit breakers, grande desvalorização nas carteiras dos investidores, dificuldades de consumo e de captação de investimentos. Historicamente, o primeiro momento de uma crise é o aumento da volatilidade dos investimentos, que decorre do “efeito cascata”. Porém, em seguida, o mercado retorna à normalidade. Muitos investidores mantêm suas posições em momentos difíceis devido à visão de longo prazo. Uma delas diz respeito ao processo de fusão e aquisição. Mas qual a relação entre coronavírus e M&A? No primeiro momento, há boas possibilidades dessas transações com as empresas que estão em alta. É o caso do setor de saúde, que investidores consideram essas opções como seguras. Há, ainda, as operações mais estratégicas e financeiras, o que ocorre com empresas com necessidade de caixa e declínio de valuation. Quem tem dinheiro em mãos vê grande chances de ter um bom retorno neste cenário.

O auxílio de uma ferramenta de ponta Diante das oportunidades decorrentes da relação entre coronavírus e M&A, os envolvidos precisam adotar muitos cuidados nas etapas desse processo. A due dilligence, por exemplo, é fundamental para identificar riscos e possibilidades, propiciando uma tomada de decisões mais segura. Para que ela aconteça, é preciso que as partes façam compartilhamento de dados. Por serem informações sensíveis, há necessidade de garantir a integridade e a inviolabilidade. Nenhum tipo de violação de dados pode atingir a empresa. Um M&A bem sucedido depende, assim, do uso de ferramentas confiáveis, como o data room virtual. Esse serviço de compartilhamento de dados baseado em computação em nuvem é focado em arquitetura eficiente de dados e proteção. A Deallink é uma dessas ferramentas de ponta para data room virtual que você pode utilizar nessas operações. Mesmo diante dos impactos da pandemia no mercado financeiro, é possível enxergar novas oportunidades. A relação entre coronavírus e M&A não é apenas negativa, e evidencia potenciais negócios para investidores com “poder de fogo”. Com o uso das ferramentas corretas, é possível ter êxito nessa operação. Conheça as soluções da Deallink. Entre em contato!

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