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Você sabe qual é a diferença entre fusão e aquisição de empresas?

Atualizado: 24 de abr.

Quem realiza grande investimentos que envolvem a aquisição ou a incorporação de novos negócios deve estar atento a um ponto crítico, que é conhecer a diferença entre fusão e aquisição. Esse é um conhecimento crítico para identificar qual a melhor estratégia de investimento para o seu negócio, como reduzir riscos e qual o melhor planejamento fazer. Desse modo, a companhia pode fazer uma escolha robusta e que auxilie a manter a sua competitividade a médio e longo prazo. Para ajudar você a compreender melhor a diferença entre fusão e aquisição, preparamos o post a seguir. Continue a leitura e veja como esses dois modelos de investimentos são estruturados e podem impactar as suas receitas a médio e longo prazo!

Como funciona a fusão? A fusão é o processo em que duas empresas unem as suas operações. Ela, geralmente, ocorre com empresas do mesmo setor e com porte semelhante. Nesse processo, o resultado final será um novo negócio, com nova estrutura jurídica e societária. Em outras palavras, o processo de fusão ocorre quando dois ou mais negócios se unem. Eles formarão uma nova companhia, com nova identidade e contrato social. Além disso, responsabilidades serão compartilhadas entre todos os envolvidos.

Como funciona a aquisição? O processo de aquisição é voltado para outros objetivos. Ele é executado quando uma empresa faz a aquisição da maioria das ações de outro negócio, obtendo o seu controle acionário. Isso não necessariamente pode levar ao fim da marca já existente, afinal, em muitos casos, as duas companhias continuam a existir normalmente. Em outras palavras, o processo de aquisição ocorre quando um negócio faz a compra da grande maioria das ações de outro. Isso dará a ele total controle administrativo e acionário, ou seja, a empresa efetivamente se torna dona de outra. Porém, não necessariamente, a marca adquirida deixará de existir. Em fusões feitas para a expansão de um mercado (como ocorre quando uma rede de ensino de um local adquire uma de outro estado), é comum que a empresa adquirida se mantenha ativa em função do valor agregado da sua marca. Desse modo, os resultados são garantidos mesmo em cenários de crise.

Como os processos acontecem para cada uma das empresas envolvidas? A diferença entre fusão e aquisição passa por outros pontos além da sua simples justificativa. Veja, a seguir, como essas duas operações são estruturadas e como elas afetam os envolvidos!

Fusão Em todos os tipos de fusões ocorrem processos como o Due Diligence nos dois negócios. A Due Diligence permitirá aos envolvidos ter uma visão completa sobre todos os pontos que podem afetar as receitas da operação, tais como:

  1. o histórico fiscal da empresa;

  2. os processos judiciais em curso;

  3. as patentes existentes;

  4. os contratos de prestação de serviços em vigor;

  5. as normas de atuação que são aplicáveis às empresas.

Tais dados permitem a todos os negócios que estão envolvidos na operação tomar uma medida mais robusta. Valores serão calculados com maior precisão, assim como os termos dos contratos. Da mesma maneira, pontos que necessitam de ajustes na estrutura interna podem ser identificados (ou mesmo conflitos que impeçam a execução da fusão). Isso dará mais segurança para os negócios, reduzindo prejuízos e as chances de o investimento fracassar. Na fusão, a administração dos negócios pode seguir de modo independente. A partir de um conjunto de princípios comuns e definidos por contrato, os envolvidos poderão tomar decisões e buscar um conjunto de metas. Isso trará mais segurança para as empresas, assim como evitará riscos ou mesmo a replicação de más práticas.

Aquisição No processo de aquisição, a Due Diligence também é executada. Porém, aqui, ela é feita com foco no levantamento de ativos e na identificação do nível de viabilidade da operação. Além disso, esse processo auxiliará o gestor a fazer uma proposta realista e compatível com a real situação da empresa no mercado em que ela atua. Uma vez que a proposta for apresentada, a empresa a ser adquirida faz uma análise das condições do contrato demonstrado. Ela envolverá um levantamento sobre os dados do negócio, as suas perspectivas de lucros e prejuízos futuros, assim como a situação econômica do mercado em que ela atua. Isso permitirá identificar se o valor proposto é atraente e capaz de fazer a aquisição ser uma boa ideia. A aquisição, uma vez executada, também trará novas responsabilidades para os envolvidos. A empresa adquirida, em muitos casos, é encerrada após o contrato ser finalizado. A partir deste momento, caberá a empresa que fez a proposta executar a administração do negócio. Esse processo pode exigir a execução de ajustes, como a demissão de profissionais, o encerramento de setores ou a incorporação de novas práticas de negócio. Ao mesmo tempo, passivos podem ser eliminados e repassados para terceiros.

Por que empresas estão adotando essas estratégias? O cenário de crise econômica que o mundo enfrentou nos últimos anos mudou radicalmente a maneira como empresas lidam com os desafios que são impostos. Negócios tiveram que tomar novas medidas para se manterem competitivos, como a busca pela terceirização e o aumento do nível de automatização para cortar custos. Além disso, investir na tecnologia se tornou uma peça-chave para flexibilizar processos e reduzir gargalos. A busca pelos processos de M&A também fez parte dessa estratégia. Fundir e adquirir novos negócios permite a empreendimentos atingir novos mercados, renovar os seus processos corporativos e aumentar o seu market share. Ao mesmo tempo, garante a sobrevivência de duas marcas pela união de saberes e o fortalecimento de boas ideias. Por isso, a busca por projetos de fusões e aquisições de negócios deve sempre ser vista como um processo estratégico, mesmo quando não há crise econômica. Isso auxiliará a companhia a ter menos dificuldades para atingir novos mercados, reduzirá riscos de falência e melhorará a competitividade da empresa como um todo. Assim, será possível manter a lucratividade e evitar a perda de oportunidades. O investimento nessas abordagens, porém, começa sempre pelo conhecimento da diferença entre fusão e aquisição. Esse saber reduz o risco de uma empresa não conseguir atingir os seus objetivos e realizar uma escolha de alto risco. Ou seja, permite ao empreendimento decidir por uma abordagem mais alinhada com as suas demandas e que possa sempre atingir os melhores resultados para a empresa. Você já esteve envolvido em um processo de fusão ou aquisição de empresas? Conta para gente a sua experiência!

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