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Segurança de dados: por que não devemos ignorá-la?

Atualizado: 18 de abr.

Quais os cuidados que o seu negócio tem quando falamos de segurança de dados? Como a empresa lida com esse fator quando ocorre a fusão com outras organizações? Diante dos ataques que ocorreram nos últimos anos a empresas tradicionais, como o Yahoo, muitos consumidores passaram a cobrar a manutenção de políticas de segurança rígidas. Há ainda a criação de leis como a LGPD e a GDPR. Ambas exigem que negócios tenham um padrão de qualidade maior ao lidar com dados de terceiros e uma política de privacidade transparente. Em fusões e aquisições, esse aspecto precisa ser levado ainda mais em consideração. A organização passará por uma grande mudança, o que exige uma atenção redobrada para a segurança de dados. Quer saber o motivo? Então, acompanhe o artigo!

A que o termo “segurança de dados” se refere? O termo segurança de dados é geralmente utilizado para definir um conjunto de políticas e estratégias voltadas para tornar a infraestrutura e os serviços de TI mais confiáveis. Elas estão divididas em três bases, que são:

  1. os processos de identificação de riscos e ameaças;

  2. as rotinas de mitigação de vulnerabilidades e ameaças;

  3. as práticas para prevenir ataques e a criação de novas vulnerabilidades.

Quais são os principais erros cometidos na segurança de dados? No universo corporativo, o fluxo de dados e informações sigilosas é muito alto. Em diversas oportunidades, os noticiários mostraram os prejuízos financeiros que as empresas suportaram ao serem vítimas de ataques cibernéticos. No entanto, pouco se fala sobre os motivos envolvidos em cada caso. Há situações em que o erro cometido na segurança de dados é interno. Veja a seguir.

Planejamento incompleto Em uma empresa, o profissional responsável pela tecnologia da informação deve traçar um bom planejamento de segurança de dados. Deve fazer o levantamento das informações que carecem de proteção, bem como traçar um plano de ações para garantir sua defesa. No entanto, o que se vê em boa parte das organizações é um planejamento frágil.

Sem um plano bem definido, não é possível reconhecer o valor dos dados e as vulnerabilidades. Em consequência, a administração proativa dos ambientes críticos se torna inviável. Um exemplo simples é não monitorar os bancos de dados. Eventual incidente é percebido apenas depois de sua ocorrência. Existe uma auditoria constante na infraestrutura para diminuir riscos e detectar falhas? Provavelmente não. É o retrato de um planejamento incompleto.

Treinamento inadequado da equipe Você sabia que boa parte dos incidentes de segurança de dados são provenientes de erros humanos? Um único profissional da empresa pode influenciar de forma negativa toda a estratégia de segurança. Em geral, essa conduta se dá por falta de treinamento ou treinamento inadequado da equipe de profissionais. Os colaboradores da empresa precisam entender sobre os detalhes técnicos que envolvem a segurança de dados. Sem treinamentos sobre o assunto, eles executam suas tarefas sem práticas seguras. Compartilhamento de chaves de acesso, download de arquivos não confiáveis, aquisição de soluções SaaS sem auxílio do setor de TI são exemplos de ações que provocam vulnerabilidades. O resultado são as brechas de segurança, que facilitam as ações de hackers.

Não manter as normas de segurança clara dentro da empresa Em um cenário ideal, a política de segurança de dados é muito bem definida e divulgada dentro da empresa. No entanto, muitas organizações não mantêm as normas evidentes. Regras de uso que deixam margem para interpretação e dúvida, ou que não são devidamente divulgadas, são um perigo para a segurança de dados. Os profissionais não têm clareza sobre os procedimentos de proteção de informações implantados na empresa. A política de segurança, assim, não terá o efeito desejado. Por isso, é importante que o responsável torne as normas de segurança de dados acessíveis para que todos compreendam sua função no cumprimento delas. Frequentemente, deve supervisionar o funcionamento da política implantada buscando sua melhoria constante.

Não utilizar ferramentas adequadas para compartilhar informações A transformação digital traz, a cada dia, uma nova ferramenta ou mecanismo de segurança da informação. No entanto, existem empresas que não acompanham as novidades que podem ser ainda mais adequadas para seu negócio. Elas ainda estão fixas em antivírus e firewall, que são importantes, mas não bastam em algumas situações. Um bom exemplo é o serviço virtual de compartilhamento de dados. O Data Room Virtual, que realiza este serviço, ainda é adotado por poucas empresas. Ele é essencial para evitar o vazamento de dados em um processo de M&A. A ferramenta permite que as organizações envolvidas na operação acessem uma plataforma confiável para compartilhar informações sigilosas. Dessa forma, atende aos requisitos básicos do uso e compartilhamento de dados: integridade, confidencialidade e disponibilidade.

Qual a importância de se ter uma empresa preocupada com a segurança de dados? A segurança de dados é vista, hoje, como um investimento estratégico. Existe um conjunto de regulações que exigem das companhias a preocupação com esse aspecto da rotina de gestão. Há, de igual modo, a cobrança de consumidores por processos mais confiáveis e robustos. Quando um negócio tem os dados internos expostos, os prejuízos atingem a companhia em várias frentes. Há a perda de clientes em função da queda de confiabilidade. Junto a esse prejuízo, o negócio também terá que lidar com multas e processos legais. Informações sigilosas internas e de terceiros podem ser expostas. Em alguns instantes, todos os concorrentes terão acesso aos projetos internos da companhia, colocando-a em uma situação de risco. Portanto, todo gestor deve ver o investimento em segurança digital como algo que garante o sucesso da companhia a médio e longo prazo.

Como a segurança de dados interfere na fusão e aquisição de empresas? Nos últimos anos, várias empresas foram adquiridas ou integradas para se manterem competitivas. Esse é um processo complexo e que precisa, fundamentalmente, considerar a segurança de dados. Muitas informações sigilosas são trocadas quando duas organizações unificam as suas operações. E isso pode expor dados a terceiros e criar situações de risco para a viabilidade do negócio. Também não se pode ignorar a privacidade de clientes. Durante a reformulação de serviços e processos de controle, eles devem ser comunicados sobre qualquer modificação no que se refere à governança de seus dados. Dessa forma, a organização terá uma política mais transparente com os seus consumidores e garantirá a manutenção da sua fidelidade. Há, também, a chance de brechas de segurança surgirem. Como os processos, sistemas e infraestruturas se tornarão mais complexos, os pontos de atenção crescerão. Em função disso, gestores de TI precisam estar prontos para evitar riscos e manter o ambiente de dados confiável e favorável à transação.

Adaptando as políticas de segurança de dados após adquirir uma nova empresa. Alguns cuidados devem ser tomados quando empresas fazem a aquisição ou a incorporação de novos negócios. Tais cuidados visam garantir que a segurança de dados não será negligenciada. Com isso, dão mais confiabilidade para os processos corporativos após tudo ser finalizado. Veja abaixo alguns pontos que devem ser considerados.

Avalie o perfil das operações O primeiro passo para garantir que a segurança de dados seja fortalecida é conhecer o perfil das operações dos dois negócios. Saber como as rotinas são estruturadas permite que o time de TI tome medidas mais eficazes para manter a infraestrutura com um bom nível de confiabilidade. Portanto, faça um levantamento completo e abrangente em todos os setores envolvidos.

Verifique se existem conflitos nas normas de segurança existentes Muitas organizações têm normas de segurança que estão definidas exatamente conforme o seu perfil e o tipo de infraestrutura existente. Para evitar conflitos, faça uma avaliação completa sobre como cada rotina de segurança é estruturada. Isso evitará que algum problema ocorra após as empresas serem integradas.

Tenha uma plataforma segura para compartilhar dados A troca de dados é crucial para o processo de fusão e aquisição fluir com eficiência. Portanto, vale a pena investir em uma plataforma de troca de informações confiável e que mantenha os registros bem protegidos. Soluções como a Data Room fornecem um ambiente seguro para a troca de arquivos sigilosos, garantindo o máximo de transparência aos processos.

Alinhe políticas com a regulamentação do setor O Brasil conta com uma legislação completa sobre o uso e o tratamento de dados de terceiros em ambientes corporativos. Portanto, avalie se os processos de segurança de dados existentes estão alinhados com as exigências das normas. Isso reduz as chances da organização ser vítima de um ataque e, ao mesmo tempo, ter que arcar com multas e processos legais.

Revise ferramentas de segurança já existentes A última estratégia que listamos é a verificação de todas as ferramentas de segurança existentes no ambiente corporativo após o processo de fusão ser concluído. Quando as infraestruturas estiverem integradas, a empresa deve avaliar como os setores estão protegidos, para que todos os times possam utilizar ferramentas semelhantes. Garantir que esse aspecto seja uniformizado nos processos de segurança de dados torna a busca por um ambiente mais seguro algo mais simples. Ficará mais fácil modificar rotinas de segurança, criar regras e atualizar sistemas. Além disso, os treinamentos dos times será mais ágil, evitando riscos e problemas causados pelo mau alinhamento de práticas de gestão. Diante dos múltiplos ataques que empresas enfrentaram nos últimos anos, a segurança digital se tornou algo estratégico para qualquer negócio. Hoje, o modo como a companhia identifica, previne e mitiga ameaças é crucial para garantir o seu sucesso a médio e longo prazo. Um ambiente confiável é capaz de evitar situações de risco e garante mais qualidade aos processos de TI. Além disso, a empresa consegue atrair mais consumidores, pois clientes em potencial terão a certeza de que a segurança de dados é um investimento realizado continuamente pela companhia. Na fusão e integração com outras organizações, a segurança de dados não deve ser ignorada. Estar atento a esse fator garante que a empresa poderá manter a sua infraestrutura protegida mesmo que novos sistemas e usuários sejam integrados ao seu ambiente. Assim, o retorno obtido com o investimento será maximizado, ao mesmo tempo em que a competitividade do negócio é mantida. Há alguma prática de segurança de dados que você utiliza e não foi citada no post? Conte pra gente!

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