Com o encerramento do ano fiscal é necessário olharmos para o mercado brasileiro de M&A, para que possamos saber como o mercado se posicionou em 2021 e tentar prever a maneira com que ele se comportará em 2022. Então, é justamente isso que faremos neste artigo.
Aqui você vai conferir um pouco do mercado de M&A no ano de 2020; conhecer alguns dos impactos da pandemia no ano de 2021 e o que é esperado para 2022.
Retrospectiva do mercado brasileiro de M&A em 2021. Antes de falarmos de 2021, é necessário lembrar de 2020, ano em que o mercado de fusões e aquisições começou com grande expectativa, devido aos resultados de 2019. Porém, com o surgimento da pandemia o mercado nacional assim como o restante do mundo sofreu uma grande perda especialmente no segundo trimestre. A pandemia do COVID-19 trouxe insegurança fazendo com que parte das ações da área fossem reduzidas, suspensas ou até canceladas. Algumas empresas mais estruturadas conseguiram dar conta das complicações de maneira inovadora por meio de seu trabalho dinâmico e seu suporte ligado à área de tecnologia que em momento algum parou de crescer. Mas foram tempos de grande turbulência. Devido à desaceleração econômica, os efeitos da pandemia no mercado e a baixa nas taxas de juros foram consideradas históricas. Em contrapartida, empresários do mercado com mais experiência aproveitaram tal período para encontrar empresas para realizar ações de fusão e aquisição.
Retrospectiva do mercado em 2021
O mercado de M&A já começou o ano com recorde nas operações de fusões e aquisições. No primeiro semestre de 2021, tais operações chegaram a 229 bilhões. Este ano foi movimentado com 258 bilhões em ativos, isso equivale a um aumento de 48% em comparação ao número do ano anterior.
Grande parte desta elevação se deve ao setor de tecnologia, finanças e seguros, nesse período foram efetuadas 25 operações de fusão e aquisição que totalizaram mais de 90 milhões.
Especialistas apontam que o aumento da liquidez se deve a queda de juros de maneira global e a evolução e adaptabilidade das companhias que buscavam não regredir ou estagnar em tempos de pandemia.
Essa onda de fusão e aquisição é comum em tempo de crise, hoje empresas mais robustas acabam por se fundir a empresas menores que estão passando por dificuldade financeira naquele período.
Volumes de Movimentação
O momento das operações de M&A pode ser explicado e está diretamente ligado ao crescimento das áreas de atuação das companhias, pois com seu crescimento acabam por promover uma maior movimentação de bens tangíveis e intangíveis.
Isso acontece normalmente, quando existe uma compra na área de tecnologia e a companhia descobre que a nova aquisição possui mais ferramentas para o trabalho de dados. Isso pesa em seu rendimento. O mesmo também ocorreu com serviço de e-commerce e de educação, que tiveram um crescimento exponencial no período de pandemia.
Outro setor que serviu para alavancar as ações de fusão e aquisição foi o da saúde que realizou uma grande fusão entre duas empresas e ocupou um local de destaque em regiões chaves do território nacional.
Previsões para 2022
Existe uma previsão otimista, porém cautelosa entre os empresários do setor de M&A, pois as operações cresceram durante todo ano em 2021, e como o mercado espera por uma recuperação da economia no Brasil este sentimento vem tomando conta do setor.
Com os números parecendo confirmar o crescimento econômico em 2021, frente a 2022, o mercado espera que a tendência continue para o próximo ano, mesmo que isso aconteça a partir do segundo semestre.
De modo geral, vivemos em um ambiente favorável às atividades de fusão e aquisição e o mercado brasileiro tem aproveitado esta oportunidade, isso se dá por meio de empresas emergentes do ramo de tecnologia e de finanças, além das atrativas taxas de câmbio e do aumento previsto no valor dos ativos negociados.
No entanto, para que isso se consolide é fundamental analisar o cenário das companhias que estão com planos de fusão, afinal algumas dessas empresas ainda sofrem o resquício dos efeitos da pandemia do novo coronavírus. Mesmo que a maior parte das empresas tenha tido um crescimento considerável no momento de crise global, do qual estamos saindo agora.
Muito ainda será investido no setor de tecnologia, pois o crescimento do e-commerce e não dá sinais de que irá recuar, além é claro da adição da telemedicina ao mercado de saúde e do setor de fintechs que tem crescido e se tornando uma grande parcela na área de M&A de maneira global.
Setor de Tecnologia
Além de bons resultados nos últimos dois anos, a área de tecnologia deve ser um verdadeiro berçário para novas aquisições na área de M&A, pois companhias emergentes tendem a chamar atenção por buscarem uma transformação digital mais acelerada. O que é importantíssimo para o segmento.
Existe uma grande procura no Brasil para investimentos na área de M&A, isso se dá pela grande pluralidade de mentes que temos e sua eterna busca em superar desafios inesperados.
Com uma receita estável em alguns setores do mercado brasileiro, as empresas de saúde, agronegócio, mídia e telecomunicação se viram obrigadas a cortar custos.
Com isso as empresas ganharam maior valor no mercado o que acabou por estimular o crescimento do setor, mercado político estável trouxe grande temor as companhias da área.
Devido a isso muitas empresas resolveram abrir seu capital adquirindo mais IPO, que é a sigla para Initial Public Offering, que pode ser traduzido como oferta pública inicial que nada mais é do que disponibilizar ações de sua companhia na bolsa de valores.
Informações descritas aqui podem ser verificadas no para uma maior compreensão e clareza dos dados aqui descritos.