Fusões e aquisições são palavras frequentemente mal interpretadas ou incompreendidas no mundo dos negócios. Embora ambas refiram-se à junção de duas empresas, existem diferenças fundamentais na aplicação desses termos.
Basicamente, uma fusão acontece quando duas organizações distintas combinam suas forças e minimizam fraquezas para gerar uma nova empresa, que reúne as características ou especificidades das duas, mas atua individualmente. Enquanto isso, uma aquisição refere-se à compra de uma entidade por outra e pode significar o desmembramento de sua estrutura.
Fusões e aquisições podem ser concluídas por vários motivos. Os mais comuns são para expandir o alcance de uma empresa ou ganhar participação de mercado, na tentativa de criar valor para seus acionistas. Conheça, agora, diferentes tipos de fusões e aquisições e como elas podem ser aplicadas para alcançar esses objetivos!
Fusões vs. Aquisições: uma visão geral
A partir de uma ideia primária dos conceitos de fusão e aquisição, entenda um pouco mais sobre cada uma das transações envolvidas neles.
Fusões
Legalmente, uma fusão exige que duas corporações se consolidem em uma nova entidade com uma estrutura a parte de propriedade e gerenciamento (muitas vezes, formada pela alta cúpula das envolvidas). A distinção mais comum para diferenciar um acordo é se a compra é amigável (na maior parte uma fusão) ou hostil (sempre uma aquisição).
Não exigem investimento
Fusões não exigem investimento com a compra e venda de ações por meio de capital, mas diluem o poder individual de cada empresa. Muitas pessoas contestam se realmente a transação acontece de forma amistosa. Isso acontece principalmente porque, na prática, não é comum que duas empresas se beneficiem da combinação de forças de CEOs diferentes.
Uma sempre precisará concordar em abrir mão de sua autoridade para concretizar os planos da empresa. Além disso, durante o processo, as ações de ambas as empresas são entregues e novas ações são emitidas sob o nome da nova identidade comercial.
Aquisições
Uma nova empresa não surge, necessariamente, em uma aquisição. Em geral, a empresa menor é frequentemente inserida no contexto da maior, principalmente em relação ao capital intelectual, deixando de existir com seus ativos de forma individual.
Centralização da gestão da adquirente
Uma aquisição ocorre quando a adquirente assume todas as decisões de gestão operacional da empresa-alvo. São transações que requerem grandes quantias em dinheiro, mas o poder do comprador é sempre absoluto.
Terminologia preventiva
Para evitar uma conotação negativa no mercado (dizer que uma transação ocorreu de forma hostil, por exemplo), as empresas adquirentes referem-se a uma aquisição como uma fusão, mesmo quando claramente não é. Como as fusões são mais incomuns e as aquisições são vistas sob uma conotação (em termos) negativa, os processos se tornaram cada vez mais usados em conjunto.
Mergers & Acquisitions
Pelos motivos acima citados, as reestruturações societárias atuais são chamadas de fusões e aquisições (Mergers & Acquisitions), e não simplesmente uma fusão ou aquisição. As diferenças práticas entre os dois termos estão sendo lentamente minimizadas pela nova definição de acordos de M&A.
Panorama das vantagens das fusões e aquisições Anteriormente acessadas separadamente, analise uma lista geral de vantagens que podem ser obtidas pelas empresas que apostam em transações de fusão e aquisição:
avanço de crescimento estratégico;
as empresas envolvidas se tornam mais competitivas;
base de clientes expandida;
novos conhecimentos em relação a capital humano, trabalho e crescimento empresarial;
serviços e produtos com portfólios mais diversificados;
acesso a novos mercados;
acesso a novos dados relativos a público-alvo e o mercado em geral. Nem todos esses benefícios podem ser obtidos por toda e qualquer empresa que faça uma fusão e aquisição. Para isso, é preciso que elas estejam envolvidas em um dos tipos de M&A que existem, o que dependerá dos produtos, serviços e do mercado no qual elas estão inseridas.
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