Quem trabalha com fusões e aquisições precisa estar atento a vários fatores na hora de calcular o valor da empresa que será adquirida. Da cultura organizacional às boas práticas que são implementadas, muitos são os pontos a serem considerados. No cenário atual, por exemplo, o ESG é um fator estratégico.
O investimento em políticas que trabalham com ESG se tornou um fator estratégico para a realização de investimentos. Em alguns casos, aliás, ele é um ponto-chave, ou seja, impacta diretamente no processo decisório. Portanto, quem quer tornar os seus projetos de fusão e aquisição mais robustos, deve sempre levar isso em consideração.
Quer saber mais sobre o ESG e como ele tem moldado as estratégias de empresas? Então, confira o post a seguir!
O que é ESG?
Sigla para Environmental, Social and Governance (ou Ambiental, Social e Governamental, em uma tradução direta), a sigla ESG serve para apontar os padrões de qualidade que uma empresa tem em relação ao seu impacto social. Ela também pode apontar os critérios utilizados por empresas para definir a qualidade de seus investimentos. Assim, analistas podem garantir que aplicarão os seus recursos em negócios com maior foco em causar um impacto social positivo no mundo ao seu redor.
Os indicadores ESG ajudam profissionais a avaliar o modo como a empresa se relaciona com a sociedade e o meio ambiente. Eles tratam, portanto, de uma postura focada em valores que vão além do lucro. Isso inclui, mas não se limita a pontos como a cultura interna, a postura da marca, os seus projetos sociais e a valorização de rotinas de trabalho mais sustentáveis.
Quais são os indicadores de sustentabilidade? Para ajudar o analista a identificar o compromisso de uma empresa com as práticas ESG, existem alguns indicadores que podem ser empregados. Eles devem ser definidos conforme a área da empresa e os impactos ambientais e sociais da sua atuação. Um negócio que trabalha com mineração, por exemplo, não pode ser avaliado da mesma forma que uma empresa financeira ou de logística. Entre as métricas que podem ser utilizadas, podemos apontar:
o gasto de energia;
o nível de desperdício de água;
a quantidade de poluição sonora, visual, do ar e das águas que a empresa causa na sua operação diária;
a habilidade de aproveitar os recursos naturais empregados nas operações diárias;
o nível de consumo de fontes de energia não renováveis.
Indicadores ESG também podem ser empregados para avaliar outros tipos de impacto que o negócio causa e os riscos das suas operações. Isso toma, por base, métricas como:
os riscos ambientais das ações da empresa;
o modo como o negócio gerencia os impactos das suas operações;
o alinhamento das práticas de gestão de materiais tóxicos com as boas práticas do mercado;
o alinhamento das regras internas com boas práticas de compliance e leis do setor;
a qualidade do relacionamento da empresa com a comunidade e os seus parceiros comerciais.