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Como funciona o compartilhamento de dados em transações financeiras?

Atualizado: 18 de abr.

Transações de M&A acontecem quando duas ou mais empresas se fundem em uma nova. Nesse contexto, o compartilhamento de dados é um dos requisitos mais importantes para promover o interesse da compradora e aumentar a efetividade do processo. O sucesso desse processo está intimamente ligado ao planejamento adequado de todas as suas fases. Isso abrange a definição do valuation da empresa alvo, as indicações de interesse, os profissionais especializados que podem agilizar a efetivação do contrato e as ferramentas usadas para garantir mais acessibilidade e confidencialidade à informação. O data room virtual é uma dessas ferramentas. A solução é um ambiente seguro no qual é possível armazenar e acessar documentos, principalmente em eventos significativos como as transações de M&A, mas também em transações jurídicas, financeiras e outros tipos de projetos colaborativos. Quer entender como, de fato, esse compartilhamento de dados acontece? Continue a leitura deste post!

Como é feito o compartilhamento de dados em uma transação de M&A?

Fusões e aquisições avançam em um ciclo que abrange vários processos. Mas durante a fase de due diligence, muitos aspectos precisam ser analisados. Essas considerações são atestadas por documentos da empresa-alvo e das pessoas que fazem parte da sua composição societária. A oferta dos investidores é embasada no valuation da empresa e nas informações repassadas durante essa auditoria de transação. É o momento em que ocorre a conferência das informações fornecidas e a verificação das práticas de mercado utilizadas pela empresa-alvo. Assim, nessa auditoria é feita a revisão das informações e análise de possíveis inconsistências ou inverdades nos dados apresentados nos relatórios. Como essa fase exige a avaliação de um grande volume de documentos, é preciso disponibilizar um ambiente que permita o acesso controlado, porém irrestrito, dos proponentes para que eles possam verificar a situação financeira, tributária, trabalhista e ambiental da empresa-alvo.

Quais informações são compartilhadas nesse contexto? Muitas informações precisam ser disponibilizadas aos que assinaram a carta de intenções (LOI — Letter of Intent) na empresa-alvo. Elas compreendem desde a visão geral da empresa, com documentos básicos como estatuto social e suas modificações, licenças de funcionamento e lista atualizada dos diretores e acionistas, até contratos firmados e certificados obtidos. Além disso, é preciso apresentar dados financeiros e fiscais de até cinco anos de operações, auditadas pelo profissional de contabilidade da empresa, com projeções de resultados, declarações de imposto, empréstimos adquiridos, cronogramas de contas a pagar e a receber e investimentos. Veja mais alguns dados que devem ser compartilhados em transações de fusão e aquisição:

  1. Resumo de quaisquer questões de litígio ou arbitragem;

  2. Dados dos clientes e das vendas;

  3. Plano de comissão dos funcionários do setor de vendas;

  4. Portfólio de produtos;

  5. Relatórios setoriais;

  6. Pesquisas de satisfação do cliente;

  7. Dados dos ativos da empresa;

  8. Bens materiais de propriedade pessoal;

  9. Documentos relativos a locações;

  10. Documentos de propriedade intelectual;

  11. Resumo de patentes;

  12. Licenças de software;

  13. Marcas registradas;

  14. Acordos de confidencialidade ou não divulgação de terceiros;

  15. Dados dos contratos com os empregados e seus benefícios;

  16. Passivos trabalhistas;

  17. Contratos de terceirizados;

  18. Contratos com planos de saúde e plano odontológico;

  19. Seguros de vida;

  20. Resumo de contribuição junto à previdência social;

  21. Resumo de pagamentos de auxílios (exemplo: salário-família e vale-transporte);

  22. Dados de fornecedores;

  23. Acordos de fabricação, entre outros.

Qual é o papel de um data room neste processo?Os data rooms são salas físicas rigidamente controladas e monitoradas onde acontece esse compartilhamento de dados. Esse formato foi virtualizado e avançou para um ambiente digital (em nuvem) no qual processos semelhantes acontecem, os chamados data rooms virtuais. A diferença é que em uma sala física, a integridade dos documentos é comprometida por vários elementos, como intempéries e ações do tempo, além da dificuldade de organização da informação, altos custos de manutenção e monitoramento da estrutura. Em salas físicas, os usuários também não têm a mesma acessibilidade do que em um ambiente virtual, que pode ser utilizado em qualquer horário do dia e de qualquer lugar. O controle é feito por meio da gestão de identidade e acesso e as certificações de uso são emitidas individualmente, para garantir o uso da solução apenas por pessoas a quem compete a visualização dos dados. Isso agiliza o processo de due diligence, principalmente quando as transações ocorrem entre pessoas que moram em locais geograficamente distantes. Além disso, possibilita a análise documental simultânea de inúmeros usuários proponentes e garante a segurança necessária para os dados compartilhados.

Como uma empresa especializada como a Deallink pode ajudar? Um provedor de data room precisa ser confiável e disponibilizar uma estrutura robusta e com uma camada de segurança extra para o sucesso de um projeto, principalmente nas transações de M&A. A plataforma da Deallink é de alta flexibilidade e agilidade e oferece essa segurança necessária para processos de due diligence, os documentos não são armazenados em cache do computador e sim nos servidores da empresa, localizados estrategicamente em oito cidades do país. O ambiente é monitorado por profissionais altamente capacitados, 24 horas por dia, 7 dias por semana. A infraestrutura é devidamente preparada:

  1. Tem plano de recuperação de desastres;

  2. Faz backup contínuo;

  3. Tem conectividade de 60 Gbps com redundância;

  4. PTT homologado pelo CGI.Br;

  5. Equipada com Managed Firewall;

  6. O conteúdo é armazenado com criptografia SSL em 256-Bit. É certificado internacionalmente pela Uptime Tier III, SSAE 16, ISAE 3402 Tipo II, ISO 20000 e ISO 27001. A plataforma reside em Data Center, que oferece monitoramento de segurança abrangente com balancing servers e com fonte de energia ininterrupta redundante. O ambiente controlado e robusto de um data room virtual é a solução ideal para o processo de due diligence em transações de M&A. Além disso, por garantir os requisitos imprescindíveis para a informação — disponibilidade, integridade e confidencialidade —, é uma ferramenta indicada para processos judiciais, processos de propriedade industrial e outras transações financeiras e de compartilhamento de dados. Agora que você sabe como usar um data room virtual para processos de negócio e compartilhamento de dados, que tal conhecer o data room virtual da Deallink? Entre em contato e veja como podemos garantir todas essas vantagens nas suas transações financeiras!

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